Nos últimos anos vários jogos digitais com narrativa histórica foram lançados no Brasil. Destaca-se a participação das Universidades no desenvolvimento desses jogos, a exemplo do Tríade: Liberdade, Igualdade e Fraternidade (UNEB, 2008); Cabanagem (UFPA, 2009); Estrada Real Digital (UFMG, 2009), etc. Em 2010 contaremos também com Búzios: Ecos da Liberdade (UNEB) e Kirimurê (UFBA.
Apesar de não ser desenvolvido em uma Universidade, o Capoeira Legends (Donsoft, 2009 )também traz a narrativa histórica.
Sayyida al-Hurra, rainha corsária do Mediterrâneo
Há uma semana

Embora eu concorde que devemos ter uma política que reforce o imaginário nacional, que é pobre em matéria de personagens "heróis" evocativos para uma diversão casual ou uma industria de entretenimento, por outro a limitação de diversas produtoras nacionais a se prender exclusivamente a este tipo de tema pode ser nocivo.
ResponderExcluirSe os Americanos podem trabalhar com Mitologia Grega (God of War), Japoneses podem trabalhar com Mitologia Nordica (Valkyrie Profile, Odin's Sphere e outros), por que os games brasileiros não podem produzir algo, também, com temas alheios a nossa cultura?
Marcus,
ResponderExcluirAcredito que algumas empresas brasileiras escolhem trabalhar com temáticas nacionais por ter maior domínio sobre elas com relação ao conteúdo (pressupõe que é mais fácil) e também porque não possuem grandes recursos financeiros e nem mão-de-obra especializada para produzir jogos da qualidade de God of War, por exemplo. Tudo isso junta-se a falta de tradição do Brasil na construção de jogos. Na verdade, agora que estamos engatinhando nessa área onde americanos e japoneses já dominam desde os primeiros anos dos jogos digitais. É preciso fortalecer a produção de jogos no Brasil. Iniciativas como a criação aqui na Bahia do Game Cluster contribuirá bastante.
A industria de games no Brasil esta indo pelo caminho errado, primeiro temos que desenvolver games comerciais, com a tematica que for necessaria para que o jogo venda e a industria cresça, depois podemos nos focar em jogos com tematicas nacionais, e somente depois disso que a industria podera fazer jogos que tenham algum valor educativo, porem, como ja foi dito varias vezes, jogos feitos para serem educativos quase sempre ensinam menos que jogos normais, além de ser um conhecimento muito explicito para quem se propõe a integrar conhecimento e a diversão proporcionada pelo jogo.
ResponderExcluirQuanto a universidade, onde se formam os profissionais que irão para essas industrias de games,varios problemas graves.Não vou mencionar aqui problemas tecnicos porque isso é algo do conhecimento de todos.Mais os profissionais que se formam nas areas de computação,não são formados para trabalhar na area de jogos, e quando vão por essa area,quase sempre tem uma orientação na universidade que trabalhar nessa area implica trabalhar com tematica historica, educativa, ou ambos.Não existe uma formação na universidade que oriente o profissional a trabalhar com jogos comerciais.A universidade não forma farmaceuticos/quimicos(?) para trabalhar somente com remedios por exemplo, mais isso ocorre em outras areas, como cinema, o cinema brasileiro ate hoje, é uma lixo completo, so tem adaptações de livros,violencia,traição, e dramas pessoais, além dos filmes "arte pela arte" que não chegam ate nos.Não ha uma formação que vise filmes comerciais,com tematicas que sejam interessantes.